O Leão Edie Brannon de La Center Lions Club em Washington, EUA, leu no Facebook que uma mulher local estava procurando a ajuda de uma costureira. Ela provavelmente precisa de alguma bainha ou um botão reposicionado, pensou Brannon, que já havia atendido a esses pedidos simples muitas vezes antes.
Eles estão tão felizes por não estarem costurando máscaras. E eles trabalham como abelhas.
Mas isso não foi uma solução rápida. A mulher estava ajudando uma amiga no Tennessee a encontrar roupas adaptáveis para manter sua filha de 7 meses aquecida durante as infusões de quimioterapia. Os quartos são mantidos refrigerados propositalmente, a equipe precisa acessar o equipamento de quimioterapia no peito do bebê e os bebês têm o dom de chutar os cobertores destinados a mantê-los aquecidos. Isso os deixa com apenas a fralda.
Brannon verificou o que lhe foi dito. Não havia roupas adaptáveis vendidas para crianças menores de 4 anos. Então, destemida, ela se sentou em sua máquina de costura, lembrando-se de como havia feito um moletom com zíper para o marido quando ele fazia diálise. Com um dos macacões de seu neto, ela fez seu primeiro macacão adaptável - o que foi o primeiro de muitos “Macacões Maravilhosos” (Wonderful Onesies) que ainda viriam.
Brannon enviou seu protótipo pelo correio para a mãe no Tennessee para obter feedback, fez ajustes e buscou informações de outros costureiros e companheiros Leões, continuando a melhorar seu design. Então ela se aventurou a mostrar seu trabalho aos pediatras da Vancouver Clinic. Os comentários não poderiam ter sido melhores. Ela se sentou e costurou 100.
Todos os macacões são novos, lavados e esterilizados. Uma casa de botão simples no peito direito com uma moldura de aproximadamente 17 centímetros como uma aba de bolso é o que transforma um guarda-roupa comum de US$ 1 a US$ 3 em um Macacão Maravilhoso. Ele mantém o bebê coberto e permite espaço para a mão de um adulto acessar facilmente o equipamento.
Brannon levou o projeto dela para o La Center Lions Club, onde ela é a primeira vice-presidente, depois para outros clubes do DM19, onde eles estavam ansiosos para ajudar. Com um subsídio de US$ 500 do Walmart, a Camas Lions Foundation a levou para comprar macacões e suprimentos. O Vancouver Lions Club realizou um “Onesie Round Up”, coletando 50 macacões e fazendo uma contribuição de US$ 50. Os Leões de Salmon Creek doaram US$ 250 e reembolsaram os associados pelos macacões que compraram. Vários indivíduos contribuíram de maneiras diferentes. Todos os macacões e tecidos são doados ou comprados por fundos de subsídios, diz Brannon.
Depois de encontrar os Leões de Salmon Creek via Zoom, a Companheira Leão Kay Hurst apresentou Brannon ao seu grupo de costura de colchas, o North Star Quilt Guild. Brannon se reuniu com o grupo de costura de colchas, fornecendo várias dezenas de macacões junto com os materiais de costura, mas os membros do grupo saíram e compraram ainda mais, fazendo cerca de 300 Macacões Maravilhosos.
“O produto final é adorável. Eles usaram seus estoques de tecido de colcha e combinaram perfeitamente a cor do macacão com o tecido de estoque. Eles estão tão felizes por não estarem costurando máscaras”, diz Brannon. “E eles trabalham como abelhas”.
No início de 2023, Brannon e os ajudantes dela haviam feito Macacões Maravilhosos disponíveis através do Randall Children's Hospital e OHSU Doernbecher Children's Hospital, ambos em Oregon, e esperavam ser introduzidos em hospitais na área de Seattle. Eventualmente, ela espera que os Macacões Maravilhosos sejam aceitos no St. Jude Children's Research Hospital, no Tennessee. Em Doernbecher, eles perguntaram se ela também poderia fazer algo para crianças que fazem diálise enquanto aguardavam um transplante de rim.
“A longo prazo, acho que os Macacões Maravilhosos podem se tornar nacionais com o pastor certo”, diz ela. “Pretendemos formar um grupo dedicado aos Macacões Maravilhosos.
“Ninguém nunca será cobrado, de forma alguma por um Macacão Maravilhoso. Eles nunca serão vendidos. Estes são de presente. O câncer infantil é uma das preocupações globais dos Leões e os Macacões Maravilhosos são nossa resposta a uma necessidade comum”, diz Brannon.
“Essas pobres mães não têm muito controle sobre a dieta de seus bebês, a medicação deles e seus cronogramas. Eles estão à mercê do câncer. Se pudermos aliviar esse fardo de alguma forma, nós queremos fazer isso”.
Veja “Macacões Maravilhosas” no Facebook ou envie um e-mail para ChemoOnesiesfromLions@gmail.com se você precisar de um. Se você costura e gostaria de ajudar a criar os Macacões Maravilhosos, deixe um comentário na página do Facebook.
Joan Cary é a editora assistente da Revista LION.
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